TCE-RS promove debate sobre empoderamento feminino

Tendo em conta o Dia Internacional da Mulher, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) promoveu, na sexta-feira dia 09, um debate sobre empoderamento feminino. O evento, que aconteceu no Auditório Romildo Bolzan, sede do TCE-RS, buscou discutir o que é empoderar-se, a partir de diferentes pontos de vista.

A abertura e mediação do evento ficaram a cargo da auditora pública externa do TCE-RS, Rita Gattiboni, que ressaltou a importância da ação na esfera pública, trazendo exemplos do trabalho de campo da auditoria que tem incorporado o enfoque de gênero. A socióloga Anelise Estivalet deu início ao debate, questionando o significado da palavra empoderamento e trazendo um histórico da trajetória das mulheres na luta pela igualdade de direitos. “É importante dizer que, apesar de todos os avanços, ainda precisamos evoluir muito no sentido de desnaturalizar atitudes cotidianas que diminuem ou subestimam as mulheres”, explicou.

Na sequência, a doutora em psicologia Carmen Silveira falou sobre as perspectivas das mulheres lésbicas e como a psicologia tratou o tema ao longo do tempo. Carmen também falou sobre o exercício de desnaturalizar as visões unilateralmente masculinas sobre as mais diversas situações do dia a dia. “Para que essa desnaturalização aconteça, é importante o debate e uma mesa como esta, composta apenas com mulheres que discutem um feminismo interseccional, com diversas faces, mas que se encontram no combate ao patriarcado.”

A advogada e coordenadora jurídica da Rede Brasil Afroempreendedor (REAFRO), Evelin Ferreira, trouxe a perspectiva das mulheres negras que foram historicamente submetidas à invisibilidade e à inferioridade. “Há alguns anos, não víamos mulheres negras em campanhas publicitárias ou em lugares que lhes dessem o poder da palavra. Hoje, essa situação começa a ser revertida, mas o caminho para a igualdade ainda é longo, porque a mudança é muito recente.”

Quando o debate foi aberto a perguntas do público, as debatedoras responderam questões sobre as diferenças presentes no movimento feminista, sobre a natureza masculina do espaço público e sobre ações concretas para o avanço das mulheres em todos os campos sociais

Fonte: TCE

 


Por: Sabatti Advogados

Publicado em: 3 de novembro de 2020

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